Os meus avós contaram-me que, normalmente, quando se precisava de fatos, camisas, calças, entre outras peças, se ia ao alfaiate, no caso dos homens, ou a uma costureira, no caso das senhoras.
Quando se ia a um alfaiate ou a uma costureira, este ou esta, apresentava ao cliente o “figurino”, uma espécie de livro, onde o cliente podia ver o tipo, a forma, e o modelo das peças de vestuário que podia adquirir.
Noutros casos, quando a pessoa não gostava dos artigos do alfaiate ou da costureira, comprava o seu próprio tecido e mandava fazer.
No caso da minha avó, como as senhoras de classe média, usavam saias com pregas, com godés ou lisas, nada de extravagante. Já o meu avô usava, normalmente, calças de fazenda, mais grossa no Inverno e mais fina no Verão, camisas e casacos, embora mais fechados do que os de hoje em dia.
Quando ao calçado, quando de precisava de uns sapatos, ia-se normalmente ao sapateiro, à casa do próprio ou ao mercado, onde estava habitualmente exposta maior variedade. Quem tinha mais posses, podia mandar fazer uns sapatos de raiz à sua escolha.
As coisas mudaram e, hoje em dia, vê-se de tudo…
Vestuário para dias mais especiais
Exemplo de um vestido com godés
Pedro Venâncio
